Paisagem da Janela

Paisagem da Janela

domingo, 24 de outubro de 2010

eU CoMiGO meSmA

    Impressionante que aos 27 anos de idade, pela primeira vez, pelo menos da qual me lembro, eu tenha falado sinceramente e abertamente comigo mesma. Isso pode até parecer maluquice, mas segui a dica de uma amiga muito especial, que me disse que nos ouvir de vez em quando pode ser transformador e quem sabe assustador, ela propôs gravar, mas eu não cheguei tão longe...
    Ser sincera com nós mesmos é ponto fundamental para nos descobrirmos de fato, nos despirmos de pré-conceitos e medos, e muitas vezes das mentiras que interiorizamos para nós. Conversar consigo não deveria ser algo tão inusitado e libertador, afinal deveria ser algo corriqueiro. O que acontece, é que ao longo dos anos vamos interiorizando tantos sentimentos... medos, raivas, anseios, falsidades, que acabamos esquecendo a verdade que há em nós e que só mesmos nos conhecendo, sem pudores, é que podemos nos libertar, e de fato nos integrarmos com todo o resto.
    Pois bem, estou feliz com o que vivenciei hoje, e faço um pacto comigo mesma de ser o mais sincera possível a partir de hoje!
   

domingo, 10 de outubro de 2010

Labor

   Definitivamente, existem dias que não são fáceis, e que paramos e avaliamos se estamos no caminho certo. Esse sentimento de cansaço e ansiedade quando estamos chegando ao fim de um ciclo é natural, mas desestabilizador.
   Em um dado momento tudo parece ser mais interessante do que aquilo que necessitamos fazer, desde uma vontade quase que descomunal de fazer faxina em casa, ou sair pra tomar uma ceva com milhares de pessoas que você não vê a trezentos anos, mas que aguentará mais um mês sem vê-las.
    Estou com uma vontade incontrolável de costurar, de arrumar o guarda-roupa, de dançar, de caminhar, sei lá fazer tudo menos o que tô precisando fazer.
     Acho que este é o mais puro sentimento de medo e da percepção que estou chegando ao fim de um ciclo. Um filme passa em minha cabeça e começo a lembrar que caminhos percorri para chegar até onde estou.
     Quando me dou conta de que o fim de um ciclo é apenas o início de outro, dá um certo alívio, afinal, nada está fechado... Sinto-me em uma espiral, que circula, sem nunca voltar ao mesmo lugar!!!
    Escrevendo vou me achando, e dessa forma me acalmando!!! Pois bem... Seguirei, afinal este ciclo ainda não fechei!